O Natal é uma festa anual apresentada pela Igreja Católica, que pretende celebrar o nascimento de Jesus Cristo.
Mas, segundo alguns estudos científicos recentes, o Natal é uma manobra de marketing para desenvolver o comércio de produtos que normalmente só são comprados de vez em quando, parcelando tudo em 1000 vezes para atrair a atenção do consumidor, que iludido com as parcelas baixíssimas e com o 13º na mão, torra tudo que puder, esquecendo-se de que aquilo deverá ser pago um dia. Passa o Natal, e o comprador logo percebe vários carnês entulhados em seu armário, prontos para atraírem fiscais que levarão qualquer coisa sua embora como pagamento. Mas, como é moda sair às ruas e espremer-se numa multidão tentando achar os menores preços para você e sua família, o Natal continua um feriado popular e forte.
Obviamente, o espírito natalino não atinge a todos: as crianças pobres não recebem presente algum e ficam traumatizadas e melancólicas a cada fim de ano imaginando como podem não fazer parte de tão alegre e inocente celebração criada para encher o bolso dos camaradas capitalistas. No entanto, todas elas escrevem cartinhas para um tal de Papai Noel, um velho de barba branca cheirador de gatinhos que surge na calada da noite de Natal e deixa presentes a algumas crianças, as quais nunca o vêem, mas cujos pais dizem que o viram descendo a chaminé de casa e deixando o presente (isso porque no Brasil praticamente não há casas com chaminé - é mais uma das merdas tradições dos EUA).
Celebração do Natal
Nos últimos anos, a cagada do Natal tem sido causa directa de fenômenos interessantes no cotidiano das pessoas:
Na última semana antes do 25 de Dezembro, muita gente corre para os centros comerciais e formam confusões enormes nos edifícios, pois mal cabem dentro de tuco.
Toda a gente deseja boas festas aos familiares e amigos: milhões de emails e SMS nos telemóveis são enviados nesta altura. Os operadores de telecomunicações enriquecem muito pelo Natal.
E toda a boa vontade e carinho acumulados do ano inteiro resolvem dar as caras durante dois dias (a véspera e o dia propriamente), para depois sumirem e esperarem mais um ano para que se repita o espontâneo ritual.
Além disso, certos produtos só surgem na época do Natal: na região da 25 de março, por exemplo, são vendidas mochilas e malas de ferro, para evitar qualquer meliante que possa pegar uma tesoura e abrir a sua mochila e roubar seus pertences conseguidos ocm tanto suor em meio à multidão. São comuns também calças e camisas com bolsos que possuem travas e cercas elétricas para evitar trombadinhas.
Monte sua árvore, evite que o pirralho do Timmy comece uma birra só pra botar a estrela na árovre, pendure as meias, acenda a lareira sem que deixe que o vovô se queime de novo, que nem no ano passado, no retrasado e ante-retrasado, ponha o peru na mesa e evite q o tio Bob devore ele todo e todo mundo tenha q comer o hamburguer envenenado do Mc Donald's, ponha os fones de ouvido quando vier um bando de adolescentes retardados cantarem "noite feliz" ou "jingle bell rock" centenas de vezes na frente da sua casa, e nao fique surpreso se quando voce chegar de manhã o leite e os biscoitos que voce deixou pro papai noel ainda estarem lá.
No dia
Enquanto você assiste a filmes mostrando famílias tendo ceias e crianças correndo na neve, vendo o Papai Noel passar com seu trenó no céu, o seu Natal será comemorado com um churrasco na casa daqueles seus tios que moram em outra cidade, sob um sol do cacete, seus avós falando da vida dos outros ou sobre o jogo do Corinthians e seus primos sentados na sala assistindo à Rede Globo, esperando a Sessão da Tarde para assistir O Grinch ou Esqueceram de Mim. Haverá também um pinheiro de plástico em algum canto da casa, com bolas quebradas e brindes que vêm junto com panetones.
História do Natal
Essa é a história do Natal segundo o Fantasma Cibernético da Natal Passado, que veio do mundo do Aqua Teen
Há milhares de anos, antes do aparecimento do homem como nós conhecemos, havia o senhor Papai de Noel. Uma macaca com cara de bicha barbuda que fazia brinquedos vagabundos e inúteis com ossos de dinossauros e sobras de comida, e atirava em criaturas parecidas com chimpanzés com mão cagadas de cocô. Um bando de pederastas com mãos peludas. E esses supostos brinquedos eram enterrados como bruxas, e cagavam neles. E eram jogados em predadores que eram acordados pelos gritos insuportáveis dos mais novos. Foi um natal de merda aquele ano, porque teve gente que morreu pra dedéu. Uma raça hostil de gnomos do planeta vermelho aterrisou na Terra coberta de gelo, e foi imediatamente escravizada pelo não-evoluído Papai Macaco, e obrigada a fazer seus brinquedos confusos usando a tecnologia galática de gnomos. Uma viadagem qualquer que inventaram lá. Os brinquedos passaram a ter uma forma conhecida, e receberam nomes como: trem. Mas esses brinquedos também eram jogados em predadores, e cagavam neles, porque eram uns merdas. O natal continuava, com o perdão da má palavra, uma grande bosta. Há milhares de anos o gelo havia tornado a Terra inavegével. O Papai Macaco não sabia o que era pólo norte. Como é que ia saber? Burro pra cacete. Ele nasceu antes da ciência existir. Então, na cagada, ele montou sua oficina aqui. Muito antes de se sindicalizarem. E o Natal era comemorado a cada lua cheia, diante da imagem da bichona, o grande Macaco Vermelho.
Amigo Oculto
Além da maldita praga das caixinhas de Natal que levam todo o meu 13o outra desgraça que assola o mês de dezembro são as confraternizações de fim de ano. Nessas constrangedoras comemorações, onde o álcool e outros bebi-os combustíveis rolam à vontade, todo mundo acaba ficando mais mamado que presidente da República. Até mesmo os chefes que não pagam salário em dia fazem questão de pagar religiosamente o mico na festa. Este ano, na comemoração da Desciclopedia, o meu editor, um jornalista investigativo e exibicionista, ficou nu no meio da redação e fez questão de mostrar pra todo mundo o seu mais recente furo.
Na festa de embalo natalino é que podemos perceber a verdadeira dimensão da natureza humana. Jornalistas que no Dia a Dia (e no Globo a Globo também) têm um comportamento tímido e comedido, na festa de final de ano se transformam em pegadores insaciáveis. Peladões, com a pauta de fora, esses outrora pacatos profissionais correm atrás das estagiárias fazendo coisas que deixariam o Alexandre Frota e a filha da Gretchen enrubescidos. Mas quem se dá bem nessas bacanais natalinas são o Ancelmo Gois e o Joaquim Ferreira dos Santos. Além de serem símbolos sexuais, os consagrados colunistas aproveitam a festa para recolher fofocas e notinhas comprometedoras.
São tantas notas maldosas e pesadas que, quando chega o fim da festa, os dois estão com a coluna totalmente envergada e escalavrada. Judeus, que não comungam da fé cristã, fazem uma festinha paralela de Chanuká, onde Ariel Sharon, vestido de Papai Noel, pratica um autêntico suicídio kosher. Já o pessoal dos esportes, sempre atléticos e viris, disputam uma animada pelada. A pelada no caso é a Jacira, uma coroa bem arrumada. Só o pessoal da sucursal de Brasília não se anima a participar daquela bandalheira onde ninguém é de ninguém. Talvez por já estarem enjoados de ver sacanagem todo dia.
UM ÓTIMO NATAL A TODOS....
Um comentário:
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foda pra caralho!
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